I Encontro dos Ex- FEAB.

I Encontro dos Ex-FEAB: Brasília, 02 e 03 de Junho de 2012.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Programação II


A Comissão Organizadora do I Encontro Nacional dos Ex-Feab, em reunião realizada nesta terça-feira, definiu os últimos encaminhamentos do evento, que será realizado na CONTAG no próximo sábado e domingo. Haverá disponibilidade de hospedagem no local, sendo necessário confirmar antecipadamente pelo seguinte endereço: feab40anos@gmail.com
Para cobrir as despesas do evento foram definidos os valores da inscrição, sendo R$ 90,00 sem hospedagem e R$ 150,00 com hospedagem. Estes valores ainda cobrem o churrasco de sábado (bebidas à parte) e a contribuição à FEAB.


Endereço da CONTAG: Centro de Estudos Sindical Rural - Setor de Mansões Park Way - SMPW, Quadra 01, Conjunto 02, Lote 02, Núcleo Bandeirantes - Brasília - DF (61) 33866768.


Indicação de hospedagem:
CONTAG: R$ 60,00
Alfa Plaza Hotel: R$ 154,00 - 3263.9131/32
Laguna Plaza Hotel: R$ 160,00 - 2109.9600


Pessoas de contato: Binho: 9983.7557, Macarrão: 99853579, Alexandre Giehl: 9658.7576, João Scaramella: 9651.0125, PC: 8138.0940, Enaile: 8208.0513 e Mané: 9298.8339.

PROGRAMAÇÃO
Reunião da Comissão Organizadora
SÁBADO - 02/06
Almoço de boas vindas e recepção dos participantes


Churrascaria Grill Sul - SMPW, Qd 01, Conj. D, Lt 02, Núcleo Bandeirante
11:00 as 13:30 horas   
Primeiro Momento - Abertura
14:30 as 17:00 horas - Desenvolvimento rural, agrário e agrícola: avanços e limites em 40 anos de luta
 Segundo Momento - Apresentação das Coordenações Nacionais e saudação aos presentes.
17:00 as 18:00 horas
Terceiro Momento – Churrasco com música
18:00h em diante.

DOMINGO - 03/06
Quarto Momento - História da FEAB e da Organização Profissional
09:00 as 10:300 horas
Quinto Momento – Fortalecimento da FEAB e perspectivas de organização profissional
10:30 as 11:30 horas -  
Sexto Momento – Avaliação, Encaminhamentos e Encerramento.
11:30 as 12:30 horas
 Almoço de encerramento
12:30 as 14:30 horas

sábado, 26 de maio de 2012

Cartazes



Esses cartazes são das atividades que o núcleo da FEAB de Piracicaba realizava nos idos de 78 a 81 e os cartazes para os CONEAs daquela época.

O artista é o engenheiro agrônomo Lin Chau Ming atualmente professor na UNESP Botucatu.

Pena que as fotos do CONEA de 1979 tenham se extraviado.

Gostaria que você colocasse as imagens no Blog.
Vamos ver se será possível participar do encontro.
Abraço, Maju/SP.



Veja outros dois cartazes ao lado, em Memórias.


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Binho Zavaski - Curitiba

     Entrei na UFPR em 1996, na semana do calouro depois de uma semana de trotes, numa determinada aula de Anatomia, chega um pessoal estranho sob os comentários de que eram do inferninho que eram os vermelhos que estavam ali, entram Gentil, Beto Franzini, Márcio Rigotte, Frank, Sauchicha e outros, durante a apresentação sobre FEAB falam dos CONEAS, das lutas dos estudantes, da importância da organização estudantil, desde o movimento estudantil secundarista fui militante da luta urbana e rural principalmente nas fileiras do MST, naquele momento fiz a escolha, muitas foram as andanças, quando percebi já estava enredado no Centro Acadêmico, participando de DCE, conselhos estudantis e depois do meu primeiro CONEA - Lavras em 98, numa plenária extraordinária na ESALQ em Piracicaba no mesmo ano, assumimos a Coordenação Nacional, na época morava na casa de estudante, trabalhava a noite, era Bolsista de tecnologia de produtos agrícolas. Tranquei o curso e larguei o trabalho e bolsa e com a bandeira da Juventude da Resistência e Luta, da renovação do MEAGRO que estava em baixa na época começamos um trabalho árduo dificil e sem dinheiro que era o pior, na época fomos apoiados pelo Samek, Carlos Balcewiski e por Carlos Bittencourt além de vários professores com destaque para o Professor Valdo Cavallet, compunham a nacional comigo Gentil, Neide Beraldo, Silvana Hoeler, Beto Franzini, Luiz Dombek, Márcio Rigotte, Frank Silvano Lagos, Volnei Porfirio, foram tempos difíceis viajando de carona comendo sopa de copinho e por ai vai, EREAS, CONEAS, CONUNES e diversos outros congressos estudantis foram dando as bases e a consistência politica e ideológica.
      Desde o inicio percebi que a semana do calouro era um importante espaço para começar a discussão para o MEAGRO, levavamos os estudantes para assentamentos de reforma agrária, quase acabamos com os trotes, formamos muitas cabeças, chegamos a ter mais de 100 pessoas que circulavam no “inferninho”, durante 5 anos comandamos o Centro acadêmico e estivemos à frente do DCE, coordenávamos diversos Centros acadêmicos, elegemos reitor, direções da Associação dos Professores e direções do Sindicato do Funcionários da UFPR, coordenamos executivas de curso e combatemos durante todo o período o governo FHC com Paulo Renato, que queriam privatizar as Universidades através da PEC 370 que permitia a cobrança de mensalidades e o Governo Lerner no Parana o maior inimigo dos movimentos sociais, foram anos intensos e inesquecíveis, várias greves intermináveis, acampamentos em Brasília, conflitos com policia e por ai vai, isso tudo nos talhou e nos formou para a vida, participai da Coordenação Regional II com Nei Zavaski (irmão por coincidência), João Scaramella (primo descoberto no ano passado), Serena (ex-companheira e mãe da minha filha Ana Clara), Milena Capistrano, Sandra, Lourival Fidelis e Milton Miro Wilms, que assumiram a Nacional em 2002, sem dúvidas companheir@s que marcaram época, centenas de companheiros e companheiras estão neste roll de companheir@s que convivi durante o MEAGRO.
    Colei grau depois de 6,5 anos de faculdade dos quais 1,5 trancados dedicados ao MEAGRO na Coordenação Nacional e mais 6 meses na Regional, minha formatura foi dia 31/10/2002 data do resultado da vitória de LULA e do Show de Dante Ramon Ledesma o mais esperado do 45º CONEA do qual fui coordenador financeiro. Fui para a pós Graduação em Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento na UFPR e atuei como consultor do Instituto Maytenus de Desenvolvimento Sustentável trabalhando com comunidades em qualificação em Agroecologia e formação de associações de produção orgânica, junto com vários ex-militantes da FEAB, Gentil, Sauchicha, Prefacio, Frank e outros, formamos no Paraná cerca de 50 associações de produção orgânica, em 2004 entrei na Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidencia da República no Paraná, fui convidado pelo Subsecretario de Planejamento David Lourenço Ex-FEAB MS, para trabalhar em Brasília, fui seu assessor e o substituí nesta subsecretaria, fui Chefe de Gabinete da SEAP, Chefe de Gabinete do Ministério da Pesca e Aquicultura e Secretário Executivo do MPA até fevereiro de 2011, tendo neste período coordenado diversas tarefas entre elas destaco a Coordenação do Grupo de Trabalho da criação do MPA e aprovação da Lei da Pesca e Aquicultura que tramitava a 15 anos no Congresso Nacional, apoiei vários CONEAS depois da minha formatura, em 2011 fui para a Secretaria de Politicas para as Mulheres da Presidência da República na qual fiquei até março deste ano, sou Analista Ambiental de carreira do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade – ICMBio/MMA e atualmente assessor do Presidente Roberto Vinzentin também ex-militante da FEAB. Faço parte da Coordenação Nacional da Esquerda Popular e Socialista tendência interna do Partido dos Trabalhadores do qual sou militante e filiado desde 1993, casado com Alexandra Pontes e com mais uma filha Luisa, sem sombra de dúvidas a FEAB fez toda a diferença na minha vida, minha história se confunde com o que vivi na FEAB, em diversos momentos as histórias se cruzaram, conheci diversos companheiros e companheiras que foram dos quadros e capas da FEAB e hoje muitos são meus amigos, Roseli (Nana) Paulo Cesar Arns (PC), Paulo Guilherme (Macarrão) Egon Krakhecke, Roberto Vinzentin, Rogério Newald, Adoniram (Bodinho), Vicente Almeida, Mossoró, Mané, Enaile e tantos outros.
E assim vai continuando nossa história pois o MEAGRO não é o fim é apenas o começo.
Saudações Socialistas;
Binho Zavaski

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Vera Lucia Lunardi - Santa Maria

Luiza, Vera e Leo
Que surpresa boa! Ver a msg do Carbonera! PRESENTE! Finalmente Sta Maria está presente!
[...]. Nossa identidade de classe foi imediata – afinal, éramos as mais velhas (eu e Suzana, minha irmã que chegou à Ufsm um semestre antes) de uma prole de 05; suburbanas, de Sta Maria mesmo, filhas de agricultores sem-terra e só chegadas ao ensino superior porque a Universidade era pública e gratuita... Qta identificação com aquelas/es colegas da roça, de sotaque carregado e passado de muito trabalho braçal...
Cinco anos de muito estudo (precisávamos formar e ajudar a formar os outros irmãos)... A criação do Gamst – Grupo de Apoio ao Movimento Sem-Terra – em 1985, e o pioneirismo nos estágios práticos profissionais nos assentamentos rurais que iam pipocando pelo RS... No Gamst, ainda que a Agronomia predominasse, agregavam-se os estudantes de outros cursos – Enfermagem, Letras, ...  “contaminando”, espalhando o vírus do comprometimento social... Os “Cantos da Terra”, no ginásio de esportes da cidade – dos quais fui apresentadora, junto com Marcelo Canellas (ex- Agronomia) e já estudante de Jornalismo, serviam pra juntar a questão agrária e a cultura e plantar a discussão no seio da ainda resistente sociedade santamariense.
Com o canudo debaixo do braço, em mar/1988 iniciei a vida profissional na Comissão Pastoral da Terra – CPT/GO.  Lembro-me de que, na mesma época, Enaile (UnB) chegava ao MST Nacional e Irene (Ufv) chegava ao MST do Nordeste... Eram as mulheres da Agronomia fazendo história... Outras tantas havia em outros lugares...
Nesse ínterim, entre 1988-89, o período era de fortalecimento dos movimentos sociais e populares, primeira disputa de Lula pela presidência e intensa militância sindical e política (participávamos tb das eleições do Senge/GO). Junto com Glaucia Reis e Nadia Dalmolin, a partir de Goiânia, peitamos a responsabilidade pela Coordenação Nacional da Articulação dos Agrônomos e Estudantes de Agronomia Petistas e Simpatizantes... Reuniões em Bsb; apoio fundamental dos companheiros Enaile, Mané, Maurício, Ana Lúcia, Ângela,... Nossa participação articulada no CBA de Belém, em 1989... A candidatura e campanha do Magnavita, da BA, para a Faeab...
Em mar/1995 cheguei p/ o Mestrado no CPDA/UFRuralRJ, revendo e sendo recepcionada pelos companheiras/os, egressos do ME de Agronomia – “Macarrão”, Roberto “Chimia” Terra, João “Vermelho”, ... Revendo Pedro Bavaresco, colega de turma do CPDA, e a galera da Rural – Ney, Luciano Marçal, Rafael, Sílvia, Anna Cecília, Andréa Alice, Ângela – alguns continuaram por perto, no RJ mesmo, e outros, revendo nos eventos e nos Reveillons de tantos anos...
Em 23/maio/1999, junto com diversos companheiros/as Agrônomos, Técnicos de nível médio e outros profissionais, fundamos a Cooperativa de Consultoria, Projetos e Serviços em Desenvolvimento Sustentável Ltda. – a Cedro – multiprofissional e comprometida com as causas dos agricultores familiares, assentados; com a economia solidária, com o cooperativismo... Em franco crescimento, desde então, e hj, exatos 13 anos passados, segue sua trajetória de consolidação. De lá pra cá, em paralelo, trabalhei ainda na AS-PTA e na Pesagro-Rio; e, eventualmente, como autônoma, faço consultorias técnicas.
Voltando a meados dos ‘90, chegada ao Rio, conheci Leonardo Viana (o Léo Negão, do cavaquinho... da Rural); em 1996 juntamos os trapos; e hj, passados 16 anos, temos em comum uma filha de 15 anos – Luiza. Moramos no Rio.  
No mais, abraços a todas/os e um bom re-Encontro para os que estarão em breve juntos em Bsb...

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Seminário Nacional da Juventude Rural

A Secretaria Nacional de Juventude do Governo Federal promove no período de 21 a 24 de maio de 2012, em Brasília, o I Seminário Nacional Juventude Rural e Políticas Públicas, tendo por objetivos ampliar e construir espaços públicos para a juventude rural e construir um espaço de debates sobre as experiências desenvolvidas pelos jovens rurais, com ênfase nas temáticas: juventude rural, sucessão rural, reforma agrária, superação da miséria, direitos e dignidades, agroecologia e desenvolvimento rural sustentável e solidário.
O Brasil tem aproximadamente 8 milhões de jovens que vivem no campo, com a faixa etária entre 15 e 29 anos. como forma de atender as demandas vindas deste público, a SNJ promove o I Seminário Nacional com ampla participação da sociedade civil e do governo federal.
Veja mais informações aqui.

terça-feira, 22 de maio de 2012

ROBERTO CARBONERA - Santa Maria


Roberto Carbonera

Meus caros amigos, amigas, companheiros e companheiras:
               Estou muito grato com o movimento de fortalecimento da FEAB, que levará, certamente, ao revigoramento da CONFAEAB. Aprendi muito com o movimento e sou um apaixonado pela Agronomia. Tenho muito orgulho de ter militado no movimento estudantil por ocasião da abertura democrática e derrubada da ditadura militar. Minha militância na Agronomia foi umbilicalmente ligada com o despertar de consciência sobre as desigualdades sociais e necessidades de mudanças políticas e de transformação da sociedade.
               Nossa atuação no movimento estudantil nos levou à reconquista das organizações de cursos, através de Centros e, ou Diretórios Acadêmicos. Realização de eleições diretas para o DCE. Conquista da Casa de Estudantes pelas mulheres. A luta pelo não aumento das passagens de ônibus e refeições. Nossas marchas contra a privatização das Universidades Federais e democratização da universidade, em Santa Maria, RS, nos levou à coordenação da FEAB, na Gestão 82/83.
          Nossa indicação para a coordenação da FEAB aconteceu no CONEA de Florianópolis no glorioso julho de 82. Após noites mal dormidas, pelos desafios e implicações desta decisão, tivemos amparo, apoio, solidariedade e generosas contribuições dos companheiros de Floripa e de muitos centros acadêmicos do país. Nossa equipe de trabalho composta por Elena, Brust, Beto, Ivar, Rubens, Pedro e muitos outros e outras nos deram sustentação à gestão.
               Saímos de Florianópolis com a “Plataforma de reivindicações dos Estudantes de Agronomia” para ser implementada ao longo do ano. Conseguimos a façanha de sermos recebidos pela Ministra de Educação, à época, Esther de Figueiredo Ferraz. Apresentamos nossa plataforma e enfatizamos a necessidade de rediscutir o currículo mínimo, apresentado pela comissão de especialistas. Viajamos por todo nosso país com nossas reivindicações, promovendo a mobilização e fortalecimento do movimento. Cabe destacar um roteiro de visitas a escolas que durou dezoito dias e dormimos quinze noites em ônibus, deslocando-se de uma escola para outra. Participamos da organização das Agronomíades em Mossoró, RN e do CONEA de Cuiabá, MT, quando assumiu a gestão o Mané e demais companheiros.
Olívio Dutra, Carbonera e Lula
            Como profissional, atuei por dez anos na Cotrijuí, cooperativa agrícola, na promoção da diversificação da produção agropecuária. Fui presidente da Fundação de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO) na gestão do companheiro Olívio Dutra, 1999/2002. Ocasião em que implantamos um projeto de revitalização da pesquisa agropecuária gaúcha. Como professor do Curso de Agronomia da UNIJUI, atuamos para formar profissionais comprometidos com o desenvolvimento sustentável da agricultura e participei ativamente na implantação de um Curso de Medicina Veterinária.
        Enfim, tenho muita satisfação de participar de uma geração comprometida com a transformação social. Ver nosso país mais justo, menos desigual, mais incluído, autônomo, soberano e melhor para se viver nos dá a certeza de que a luta valeu...

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Milena - Curitiba


Milena de Oliveira Werneck de Capistrano

A trajetória de um estudante durante um curso de graduação pode refletir inúmeras experiências. Aqueles que tiveram a oportunidade de atuar no Movimento Estudantil em geral lembram-se com muito agrado dos momentos de reivindicação, debate, formulação, propostas, conquistas e, mesmo, derrotas. E este é o meu caso!

Nasci em Curitiba-PR e, em 2001, entrei na Agronomia da Universidade Federal do Paraná. Por ser oriunda do meio urbano e sem vínculos diretos com o campo, refleti e me questionei muito sobre as possibilidades de inserção e atuação profissional em uma realidade que, inicialmente, aparentava ser muito distante da minha. Como eu poderia ser Engenheira Agrônoma? Seria na conservação da natureza? Seria na produção de alimentos? Seria na ornamentação e arborização do meio urbano? Seria no tal desenvolvimento rural? Estes e outros questionamentos aguçaram-se nas salas de aula e, embora não tenham sido respondidos, puderam figurar nos horizontes das discussões da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil. Percebi que a formação que eu esperava passa por esferas que ainda escapam às Instituições de Ensino Superior.

No entanto, o amadurecimento da postura profissional e pessoal proporcionado pela atuação na federação deveu-se à pró-atividade em buscar meios de diálogos (por vezes embates) entre nós, então estudantes, e as organizações envolvidas com a formação do Engenheiro Agrônomo, de Instituições de Ensino Superior a movimentos sociais, órgãos de classe, poder público, e muitos outros.

De certo modo, por esta proximidade com os movimentos sociais recebi, ao concluir o curso em 2008, proposta de trabalho em Assistência Técnica, Social e Ambiental - ATES - para recuperação ambiental de projetos de assentamentos no Paraná.  Posteriormente, este trabalho abriu portas para atuar na Educação do Campo, onde tive um rico intercâmbio de experiências com a juventude do meio rural. Hoje, retorno à universidade para cursar pós-graduação em Extensão Rural, tendo uma bagagem, seja de leitura das realidades seja de teorias sociais, políticas e econômicas, que atribuo muito à passagem pela FEAB.

Há dez anos tive o prazer de organizar, junto com a escola de Curitiba-PR, o 45º Congresso Nacional de Estudantes de Agronomia, entre os dias 29 de outubro e 03 de novembro de 2002. Participaram cerca de 700 estudantes debatendo o tema “América Latina: Nosso povo, nossa luta, nossa história”. E a conjuntura do congresso não poderia ser mais marcante, apenas dois dias depois do Brasil eleger Luiz Inácio Lula da Silva à presidência e ano em que a FEAB chegou aos 30, idade balzaquiana!

Além de tudo isso, a interação com pessoas de todo o Brasil e de outros países da América Latina, teceu laços e redes (profissionais e de amizade) que perduram até hoje e continuam a se expandir, como é o exemplo do I Encontro de ex-FEABs. Parabenizo a iniciativa pela organização do espaço e peço aos colegas que mantenham este contato, que fortalece nossa profissão e, por consequência, nossa atuação na sociedade. 

domingo, 20 de maio de 2012

João da Costa II


João da Costa vence prévias do PT com 51,9% dos votos


Veja mais aqui.

Gerson Bittencourt

Gerson Bittencourt é engenheiro agrônomo formado na Universidade Federal de Pelotas, e mestre em Desenvolvimento e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Filiado ao Partido dos Trabalhadores desde 1986, foi líder estudantil e dirigente da UNE (União Nacional dos Estudantes), e assessor da CUT Nacional (Central Única dos Trabalhadores) durante cinco anos.
Em 1994 participou da fundação da Plural Cooperativa, entidade da qual foi o primeiro presidente. Entre 2002 e 2004, foi presidente da São Paulo Transportes e participou da implantação do Bilhete Único. Ainda em 2004, assumiu como secretário municipal de Transportes de São Paulo.
Em Campinas, foi secretário de Transportes e diretor-presidente da EMDEC (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas S/A) entre janeiro de 2005 e março de 2010. Pediu o afastamento durante a campanha eleitoral do ano passado e reassumiu o cargo em seguida, após ser eleito deputado estadual.
A implantação do Bilhete Único, dos corredores de ônibus, da ciclofaixa, das estações de transferência, do Programa de Acessibilidade Inclusiva (PAI) e do Programa Preferência pela Vida, a construção da nova rodoviária, a criação da CimCamp e a conclusão do complexo de túneis Joá Penteado são marcas que a cidade de Campinas reconhece na gestão de Gerson Bittencourt. Eleito em 2010 deputado estadual com 89.920 mil votos.

Veja mais sobre o autor: aqui

sábado, 19 de maio de 2012

Adoniram Sanches - Chile


Adoniram, Matheus e Marina.

Ademais de ser uma escola política, participar da  FEAB permitiu viver momentos marcantes  em minha juventude e conhecer/disfrutar de um
grupo de amigos (Pato, Boi, Dino, Aldo, Lima, Bita) que até hoje rimos muito de tamanha ousadias. Assumimos a gloriosa  regional II da FEAB em1987 (PR e SP) por dois mandatos e a Nacional em 89/90 (Curitiba). Até hoje meu pai pergunta se agronomia são 5 ou 6 anos. Pai do Dino deve
imaginar que são 8 (rsrs). Época intensa, onde escutar Lula todas a noites no horário eleitoral gratuito (contra Collor em 1989), animava
ainda mais os sonhos do país diferente e sem fome.  Politica, PT, Movimentos Sociais, extensão rural, reforma agrária, ensino público e
 gratuito, estágio nos assentamentos, currículo mínimo, CONEA, CBICCA, EBAA, NTPs, Agronomíades,  eram agendas potente e executadas
com um orçamento próximo do nada; militância pura de muitos colegas distribuídos em diversas escolas de agronomia  que, nos anos 90,  tive o prazer de encontra-los em ONGs, assessorias de MS, em governos estaduais, prefeituras, ou seja, apenas trocou-se a trincheira. Satisfação maior foi conviver com muitos deles de 2003-2010 no governo Lula (fui Diretor do MDA e posteriormente Secretário de Agricultura Familiar),
onde observava as mesmas e maravilhosas inquietudes, logicamente com muitas e maiores responsabilidades, por nosso Brasil mais igual. Parabéns a todos "nosotros FEABanos e FEABanas". Atualmente, como Oficial de Politicas da FAO para America Latina e Caribe, vejo um continente à esquerda e muitos companaheiros (as) Latinos na busca pelos mesmos sonhos. Ps: parabéns pelos colegas organizadores do blog e do evento.  Bode (Adoniram Sanches).

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Feabeanos construindo a política de agroecologia


O Ministério do Meio Ambiente (MMA) tem compromisso especial com o processo de construção da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. A afirmação foi feita na manhã desta sexta-feira (18/05) pelo secretário-executivo do MMA, Francisco Gaetani, durante o Diálogo Governo e Sociedade Civil - Devolutiva da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica.
O encontro reuniu representantes do governo e sociedade civil, participantes ativos na elaboração do documento, previsto para ser lançado no próximo mês, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, no Rio de Janeiro.

O secretário destacou que a participação do MMA no processo de construção vai além das discussões ambientais, pois envolve questões relativas ao desenvolvimento agrário e agropecuário. "O nosso papelestratégico é consolidar todas as propostas apresentadas e discutir a agenda que deve ser implementada a médio e longo prazos", disse Gaetani. Ele lembrou, ainda, a ação é resultado decompromisso assumido pela presidenta Dilma Rousseff com representantes de movimentos
sociais em 2011.

Mais do que mudança de hábito, o governo federal quer promover a oferta de alimentos cada vez mais saudáveis à população, a partir do uso sustentável dos recursos naturais. Esse, que é o objetivo da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, foi ressaltado pelo secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Paulo Cabral.

Veja mais aqui.

Vários Feabeanos participaram deste evento: Gilson Bittencourt, Paulo Guilherme, Maya Takagi, Caê, Enaile Iadanza, Larisa Gaivizzo, Cláudia Calório, Cláudia Souza, João Dangelis, Dênis entre outros, além de antigos colaboradores da FEAB: Jean Marc e Jorg Zimmermann. 

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Vicente Almeida - Mossoró


Vicente ingressou no curso de Agronomia em 1991 na então Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM),  hoje Universidade Federal do Semi-árido – UFERSA.
Logo no primeiro ano, ingressou no Centro Acadêmico da ESAM como Diretor de Esportes. Seguiu sua atuação militante na FEAB Regional e como membro da comissão organizadora do CONEA de 1994. Foi representante eleito dos estudantes do Conselho Departamental e do Conselho Técnico Administrativo da ESAM, órgão máximo de administração da escola.
Participou ativamente na reestruturação do Grupo Verde de Agricultura Alternativa (GCAA) e na luta contra o diretor imposto pelo governo Collor. Durante todo o curso, conciliou suas atividades de militância política na FEAB e no Centro Acadêmico com suas atividades como bolsista do CNPq.
Foi eleito orador da turma quando se formou em 1995, quando foi convidado a assumir função de assessoria técnica a assentamentos de reforma agrária no município de Touros-RN.
Atuou como agrônomo e militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra de 1995 a 2005, quando assumiu vaga de pesquisador concursado na Embrapa, na linha de pesquisa em Impactos Ambientais, onde elaborou projetos e artigos científicos que tratam de temáticas relacionadas a agroecologia, agrobiodiversidade, reforma agrária e impacto dos agrotóxicos.
Lá, seguindo com sua atuação técnica e política, foi eleito presidente da Seção Sindical Hortaliças do SINPAF (Sindicato Nacional dos trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário) e, em setembro de 2010, conduzido ao cargo de presidente Nacional do Sindicato, gestão 2010-2013.
Considera que a FEAB foi sua porta de entrada para atuação política e humanística, contribuindo com sua formação e com a luta por um país justo e solidário.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Jeanne Duarte - Recife


Ingressei na UFRPE em 1982, em Recife. Fui coordenadora geral do Diretório Acadêmico de Agronomia e também membro do DCE da Universidade.  O Recife assumiu a FEAB nacional em 1985, após a gestão do pessoal de Cuiabá (gestão do nosso amigo Mané, de Cuiabá).  As pessoas de Recife  que fizeram parte da gestão da FEAB, em 1985, foram:  eu (Jeanne Duarte), Flávio Duarte, João da Costa, Maria Emília (Mila), Antonio Carlos (Tonico) e Sérgio Vilela.
Para nós, estar fazendo parte da FEAB representava um compromisso muito importante com os nossos ideais de justiça social, de mudança na construção de um novo Brasil rural, de formação de um novo profissional de agronomia. Nossas bandeiras eram principalmente a Reforma Agrária, a Agricultura Alternativa (este foi o primeiro termo usado no nosso movimento estudantil, para caracterizar uma agricultura diferente do modelo predominante) e a formação de um novo profissional de agronomia (eclético e comprometido com as transformações que almejávamos).
Enquanto FEAB, visitamos a grande maioria das escolas de agronomia de todo o Brasil, levando as nossas bandeiras... o movimento nos deu oportunidade de conhecer várias realidades... várias culturas...nos colocou em contato com diversos profissionais engajados nessa luta, com vários movimentos sociais do campo.  Fizemos também muitos amigos!
Acredito que o nosso movimento estudantil da agronomia, considerando as  várias gerações, contribui u muito para a criação de programas públicos e organizações que atuam hoje com uma perspectiva de construção de um modelo de desenvolvimento rural sustentável e de fortalecimento da agricultura familiar.
Sou feliz por ter participado desse processo. Hoje, ainda moro em Recife-PE, atuo como consultora na área de associativismo, gestão social e desenvolvimento territorial rural sustentável. Sou sócia do IADH (Instituto de Assessoria para o Desenvolvimento Humano); e  também me coloco em sintonia com atividades que buscam o desenvolvimento humano, espiritual, o autoconhecimento e a construção de uma cultura de paz.

Muita Paz para todos nós! Forte Abraço!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Apelido, alcunha, apodo.

Muitos de nós, Ex-Feab, recebemos apelidos quando chegamos na faculdade. E alguns seguiram com estes apelidos por muito tempo. Vamos lembrar de alguns: BOMBEIRO, macarrão, Bodinho, Pato, Mineiro, Bafo, Xique-Xique, Garimpeiro, Marreco, Tchê, Guarapa, Ximbica, Bibi, boquita, Saputi, CONCRETO, Binho, Gigante, Galinha, Kabelo, Ratão, Bico, Gaitero, Chubi, Pimpolho, Mossoró, Chacal, Curisco, Vampiro, Mandela, Cegonhão... Vamos completar essa lista? Escreva um comentário com seu apelido.

terça-feira, 15 de maio de 2012

FEAB discute agroecologia


O último dia do II ERA Sul, 1º de maio, iniciou com o 4º painel do encontro, com o tema: “A quem serve a nossa formação profissional e os desafios da construção da Agroecologia”, ministrada pelo mestrando em Desenvolvimento Rural, Edmundo Hoppe Oderich, e pelo representante da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Rodrigo Sasso.
Quando questionado sobre como trazer mais pessoas para continuar essa construção na Agroecologia, Edmundo destacou que é preciso “tentar sensibilizar para mudar o modelo atual e ajudar a construir esse novo, tornando-se referência dentro da estrutura da Universidade, influenciando não só estudantes, mas a sociedade em geral, buscando parcerias com movimentos sociais. Além disso, buscar contato com estudantes de outros cursos”, o que torna possível a organização dos acadêmicos, começando dentro da universidade e expandindo esse novo modelo, o que foi destacado no II ERA Sul.
Veja mais aqui.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Ednaldo Michellon


Professor Ednaldo Michellon - UEM

Parabéns pela iniciativa, Paulo "Macarrão" e tchurma (jovens e dinossauros do ME da FEAB) hehehe.
Vou tentar ir, pois já temos o IV Encontro de Agricultores Urbanos aqui em Maringá neste dia 03/06/12. No mais, dado a nossa tradição de lutas nestes 40 anos, e nós, que fomos protagonistas daquela "ocupação" do Mec, bem quando a FEAB tinha 20/22 anos, para aprovar o Currículo Mínimo da Agronomia, e que no decorrer da história, nos tornamos, entre outras, professor de DEONTOLOGIA há 22 anos, sugiro colocar, no cabeçalho do http://feab40anos.blogspot.com o título correto de nossa profissão éEngenheiro/a Agrônomo/a há 65 anos, cf. segue: "A duplicidade de títulos de agrônomo e engenheiro agrônomo somente teve fim com o decreto 9.585, de 15/08/1946, que determinava às escolas que expedissem diplomas de engenheiro agrônomo, permitindo que os antigos registros de “agrônomo” fossem apostilados com a nova titulação de engenheiro agrônomo",  ainda, "Por conseqüência o MEC, ao receber a administração do ensino agrícola superior, manteve a denominação dos cursos como “Agronomia” e o título do formando “Engenheiro Agrônomo” (Resolução CFE 38/75). Essa decisão além de seguir a tradição estava em sintonia com as normas anteriores do Ministério da Agricultura e com a Lei 5.194/66, que denomina “faculdade ou escola superior de Agronomia (art 2º, inciso a)” e reconhece apenas o título de Engenheiro-Agrônomo (art. 1º), prática que já funcionava no país desde 1946" (Paulo Roberto da Silva, 2009, em Anexo). Aliás, essa foi a decisão referendada naquele histórico X CBA lá de Guarapari, lembra-se?
Um grande abraço a todos/as Ex e atuais Feabianos,

Michellon 44-3011-8952 e 44-9922-0782. Veja mais aqui.